("Agora, ou se há de viver no mundo sem verdade, ou com verdade sem mundo", Camões)
“E agora, José?”. A festa acabou, o dinheiro sumiu, o crédito escapuliu, o sonho esvaiu-se, o discurso esgotou-se, a alegria apagou-se, a esperança evaporou-se, e o povo - que é Nação sem ser Estado, que é eleitor sem ser governo, mantenedor e razão de ser deste, massa de manobra manobrado com chalaças, construtor que mora em barracos, produtor de alimentos que passa fome, tecelão que anda roto e esfrangalhado, plantador que semeia para que os corruptos colham, criador de gado que não come carne para entregá-la aos parasitas, pastor de ovelhas que não degusta o leite e o queijo , enfim, trabalhador que tem de sustentar quem não trabalha, antes arruína a administração, dilapida as finanças, destrói a economia - qual José a quem o grande artista das Caldas apelidou de Zé Povinho que o POVO representa - encontra-se sem emprego, sem casa, sem “saúde”, sem escola, sem comida, e o que muito mais agrava a situação, SEM ESPERANÇA!!!.
O Estado foi tomado de assalto por uma minoria esfaimada, “apátrida”, fanática e inescrupulosa, que assaltou os correios e os fundos de pensão para alimentar o mensalão; por uma matilha raivosa e criminosa contumaz que para se eleger e enriquecer engoliu a Petrobrás; pela escumalha da Nação violenta e sem lei, que invade, mata e destrói sem contemplação; pela ‘tropa de choque ou exército’ de demagogos e assaltantes agora ricos, mas que usam e abusam desses militantes; pelos filhos de ninguém e pais da criminalidade que são pagos pelo governo para invadir a propriedade; finalmente, os presentes e futuros presidiários destruíram o Estado para ascender à classe dos mi e bilionários. E tudo fizeram à custa da parte ignorante, miserável e abúlica da sociedade, que propositadamente mantiveram mendicante, ociosa, dependente e NÃO pensante, para impedir que raciocinassem e não vissem a ascensão dos novos ricos e ditadores, causa de suas dores.
Pobre Pátria que tais filhos tem!. Corja de psicopatas do MAL, novos HITLERs que para conservar a “ditadura do proletariado” estão tentando incendiar uma NAÇÂO ordeira e pacífica, a todos conclamando à GUERRA com a tropa do MST - por nós subsidiada - auxiliada pelos arruaceiros dos por eles chamados “movimentos sociais”, arregimentados entre os assaltantes de fazendas e sustentados pelo governo (à nossa custa) no que é um procedimento à margem da lei, anticonstitucional e criminoso, mas é sobretudo imoral e injusto por ser político partidário, incentivador da violência e do descumprimento da lei, corrompendo os costumes, agredindo a moral, deseducando o povo, impedindo o PROGRESSO, perturbando a ORDEM. E, o que é muito mais grave, mesmo entre os poderes da República há quem tenha o despudor de atacar membros do Poder Judiciário, que corajosamente combatem os desmandos das “novas elites” miraculosamente vindas do nada.
Se com urgência nada for feito, que impeça os bandoleiros de continuarem assaltando o patrimônio coletivo, de impunemente infringirem as leis e criminosamente incentivar e praticar a violência, decerto o povo ordeiro e trabalhador logo perderá a paciência e reagirá à altura contra os parasitas da Nação, pais do mensalão e inventores do petróleo, o que poderá incendiar a Nação, cujas desastrosas consequências não conseguimos imaginar, apesar de as sabermos trágicas. Deste modo, tememos que a pacata Nação brasileira possa transformar-se num campo de batalha feroz e sangrento, numa sociedade bolivariana injusta, anárquica e violenta ou até mesmo em algo semelhante à Venezuela, ao México ou à Colômbia, repúblicas em parte dominadas pelo narcotráfico, pela desagregação social e pela anarquia. Depois, talvez tenhamos a “sorte” de aparecer uma família Castro!
‘Nunca dantes neste país’ se viveu crise tão assustadora, situação tão aterradora e ou circunstâncias tão tristemente deprimentes, como nestes dias em que o Brasil se encontra completamente desgovernado, totalmente sem rumo e desastradamente sem esperança, no caminho do precipício e ou na rota do apocalipse, da qual urge desviá-lo para conduzi-lo de volta ao desenvolvimento e pleno emprego, à harmonia e bem-estar, à ORDEM e PROGRESSO de que nos fala o pavilhão nacional.
José Verdasca dos Santos, é escritor, historiador, jornalista e poeta. Na Academia Cristã de Letras – ACL, ocupa a cadeira 36.